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#1Hochi Fu em Portugal para a platina line Empty Hochi Fu em Portugal para a platina line Qua Mar 16, 2011 10:55 am

Puto Ruka

Puto Ruka
Hochi Fu em Portugal para a platina line Iegnzb

Depois do grande surgimento no mercado musical angolano, e após o infortúnio passado recentemente, Hochi Fu brinda aos leitores da Platina Line com uma entrevista rica e amena a quando da sua visita a Portugal para motivos laborais. Conhecido com um revolucionário na forma de fazer videoclipes, Hochi Fu conta-nos um pouco desse momento que vive a Power House e de seus projetos com os seus artistas. Leiam com bastante atenção a essa entrevista.

Depois do grande surgimento no mercado musical angolano, e após o infortúnio passado recentemente, Hochi Fu brinda aos leitores da Platina Line com uma entrevista rica e amena a quando da sua visita a Portugal para motivos laborais. Conhecido com um revolucionário na forma de fazer videoclipes, Hochi Fu conta-nos um pouco desse momento que vive a Power House e de seus projetos com os seus artistas. Leiam com bastante atenção a essa entrevista.

Platina Line: Todos sabem o enorme sucesso que o vosso trabalho tem no mundo artístico musical. A vossa visita a Portugal, trata-se de algum espetáculo, concerto?

Hochi Fu: Vim acompanhar o Cabo Snoop que veio fazer um spot publicitário para a MOVICEL. Aproveitámos também para descansar e espairecer um pouco devido a acontecimentos recentes, divulgar o trabalho do Cabo Snoop e se aparecerem alguns contratos, aproveitá-los.

P.L: Infelizmente uma fatalidade retirou-vos um membro importante neste vosso projecto, o I.V.M, daqui para a frente quem será o vosso produtor?

H.F: Vai ser como sempre foi; eu, o cabo Snoop e o I.V.M, um projecto da PowerHouse. O I.V.M não foi apenas um membro ou um “beat macker” que fez dois ou três beats, ele fez todo o álbum do Cabo Snoop sozinho, sem outro beat macker, e fez ainda mais outros cem beats que estão ainda guardados. Isto significa que temos muito trabalho para continuar, mesmo sem ele estar fisicamente presente.
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P.L: E o projeto fará sentido sem um dos mentores do mesmo?

H.F: O projeto faz sentido, pois ele está connosco na mesma, apenas não está aqui físicamente. Para nós, o I.V.M nunca morreu, nem nunca morrerá nós temos, cada um, uma tatuagem, temos músicas, fotografias e as lembranças que temos dele são sempre as melhores como companheiro de palco, de estúdio, aventuras “partner business”. Aconteceu por azar ou fatalidade… Sei lá… Acontece que perdemos mais dois membros, o Dadi F membro da PowerHouse que tinha um grande som, Kazumbis e a irmã mais nova do I.V.M, um talento revelação com apenas 11 anos. Mas como disse, não sinto que o I.V.M partiu (faleceu), sinto apenas que ele está num sítio onde não o posso ver agora, mas que deixou alguns trabalhos feitos para a malta continuar a trabalhar. Mas não nego que tem sido difícil para mim, ainda estou em recuperação, é muito difícil ir ao estúdio e não estar o I.V.M lá! Tenho evitado ir ao estúdio, como, por exemplo, agora, estamos na Europa e é como se ele estivesse lá.

P.L: Hochi Fu e os audiovisuais, cabo Snoop cantor de sucesso, um Prémio MTV não é para todos, quais os planos e projetos futuros?

H.F: Os nossos projetos são traçados a longo prazo, no caso do Cabo Snoop, começamos a promove-lo em Abril do ano passado e com metas que estabelecemos, atingimos prémios como o da MTV, fomos ao top dos mais queridos em Angola, tivemos no top rádio Luanda, conquistámos um prémio da Casablanca, como artista revelação do ano e música do ano e fomos nomeados para o “OKAPI award” que se realizará no Congo, onde o Cabo Snoop está nomeado para o “Artista Africano do Ano”. Além disso, a PowerHouse começou com outros projectos com a Cleópatra, é uma cantora nova que está na nossa produtora e que vai fazer muito sucesso, esperem 6 meses para ver. Nós costumamos brincar e dizer que é a nova “Cabo Snoopa”. Também temos a Sílvia Freitas, artista pop que canta Wumbé. Temos também “os três” que têm um disco muito quente e um vídeo muito forte (Abril?), e têm tido muitas visualizações na MTV. Os Kazumbis, também perderam um membro e merecem todo o nosso apoio nesse projecto que já tem um vídeo no mercado. E temos o Maskarado com Dj Djef que também já tem um vídeo e está a rodar pelo mundo. Basicamente estes são os projectos que temos e em que estamos a trabalhar para que sigam as mesmas pegadas do Cabo Snoop.

P.L: Como bons artistas que têm tido grande sucesso em Angola e no mundo, como pensam que está a evoluir o vosso estilo musical em Angola? E no estrangeiro qual o feed back que sentem dos vossos fãs (está a ter sucesso, esperavam mais…)?

H.F: Graças a Deus tem sido muito bom para mim e para a música Angolana, penso que a minha produtora em si trouxe um estilo novo, o kuduro, com estilo techno, com HipHop e outros estilos angolanos, e em Angola fomos os pioneiros disso. E por exemplo, com o beat do Windeck, no remix, tivemos a participação do Fat Joe, um rapper Americano a participar num kuduro Angolano, e neste momento a minha prioridade também é essa, fazer um videoclipe deste remix com J. Green um dos melhores realizadores do Mundo. É aquela coisa, se conseguirmos fazer este vídeo conquistamos o mundo. (risos)

P.L: Então e a cinematografia? Será agora uma boa altura para um salto nessa produção e quem sabe conquistar mais um Prémio?

H.F: Os fãs pediram um filme de Hochi fu e comecei a fazer um filme há dois anos, apenas não tenho pressa. Um filme posso lançar a qualquer ano, mas um projecto como o do Cabo Snoop, não podia guardar mais tempo na gaveta. Neste momento que vou dar uma pausa posso editar o meu filme. Sou ambicioso e tudo o que faço é para ser o melhor. Tento fazer o meu melhor, quanto ao filme, só falta editar e depois de editado, corrigir alguns erros, para se fazer algo como deve ser e não o que se costuma ver em Angola é um filme que terá aceitação internacional.

P.L: Numa entrevista disse que pensava deixar os vídeos e ligar-se mais aos filmes. Esse projecto é para curto ou longo prazo?

H.F: Penso que mais para agora, pois videoclipes vou fazer sempre, com os meus cantores da minha produtora. Não os deixaria fazer vídeos na concorrência, por exemplo, com o Remix do Cabo Snoop, o vídeo será co-produção, metade minha, metade do J. Green. Cleópatra, Os Três, Maskarado, Sandra Freitas, farão vídeos comigo, quero que a minha produtora marque por fazer vídeos diferentes. Na produtora faremos basicamente projectos próprios, é complicado quando trabalhas com clientes, pois acabas por ser obrigado a fazer o que o cliente pensa, deixar o artista de lado e ser profissional apenas, passas a ser técnico. E o meu objectivo é exteriorizar o meu lado artístico.
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P.L: Profissionalmente, que planos vos faltam atingir? Até onde esta produtora quer chegar?

H.F: Nós somos ambiciosos, sonhamos grande e nesse momento digo que o limite é o céu. Sé é para estar no top, ser o número 1 na América, que assim seja!

P.L: E novos talentos? Vocês orgulham-se por “descobrir” jovens talentos e auxiliá-los a chegar longe, como o cabo Snoop, será que há novidades?

H.F: Há muita gente que procura o Hochi fu e que tem talento, mas essa parte eu deixava muito para ao I.V.M, dava a maqueta, ele como era o Dj e “beatmacker”, ele co-dirigia o pessoal em termos de música, ele ouvia, primeiro escolhia, depois passava para mim e eu reprovava alguns… Era assim. Vamos dar oportunidade a novos talentos, estou interessado em fazer um programa televisivo, procurar talentos novos, não só individuais, mas também grupos, como fez P. Diddy. Há muito talento em Angola é só preciso descobrir quem diria que Cabo Snoop seria o que ele é…

P.L: A todos os fãs que dariam muito para ter estes instantes de entrevista com vocês, algumas palavras em especial?

H.F: Queria agradecer ao público que acreditou em mim, e que praticamente evoluiu comigo também, pois hoje já vês “velhos” em Angola que sabem diferenciar os vídeos que são feitos pelo Hochi fu. Penso que as pessoas estão mais atentas e que a música chega de forma mais direta assim como a mensagem passada pelo videoclipe. Agradeço assim ao público por consumir os vídeos e por criticá-los também e por aceitar que eu exteriorize o meu talento, pois para mim o videoclipe é como um quadro e eu limito-me a pintá-lo.
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G.M: Passou a dar mais valor a vida?

H.F: Acho que não, até dou menos. Dou mais valor a Deus e menos valor à vida, pois acabei de ver que a vida é descartável, tu podes perder alguém e pensares “a qualquer altura sou eu”. Apenas pergunto a Deus e peço a ele, para me mostrar o que realmente quer comigo. Porque me deixou em vida dessa maneira? Se forem a ver foi quase um milagre ter saído do carro sem nenhum arranhão apenas com um osso deslocado. Mas eu considero um Milagre ter sobrevivido e cada vez respeito mais e agradeço a Deus por mais uma oportunidade que me deu de vida.

G.M: Apesar de ser dessa forma trágica sentiu o quanto Angola está consigo?

H.F: Eu realmente não sabia que éramos assim tão apreciados pelo povo Angolano e senti algo que nunca tinha sentido na minha vida: Camaradagem de várias instituições, de várias pessoas, recebi mensagens de várias pessoas que me deram coragem e todos os dias vou ao facebook e tenho mensagens que me encorajam e onde encontro força. Eu não sabia, até no funeral, todos apoiaram, nem sabia que tínhamos Fã clube com t-shirts da PowerHouse e os músicos também foram bastante solidários connosco. De facto não sabíamos que havia tanta gente que gostava do nosso trabalho daquela forma.

G.M: Quando nasce a sua paixão pelos audiovisuais?

H.F: A música nasceu primeiro em mim, eu sou rapper, faço música desde os meus 11 anos. Em Angola não havia ninguém que fizesse videoclips, os primeiros a fazerem videoclips foram os SSP. Então a partir daquele momento eu quis fazer videoclipes mas não tinha dinheiro para pagar a quem os fazia naquela altura. Então ficou sempre uma preocupação em mim: “eu tenho de fazer o videoclip das minhas músicas”. Sempre fui ligado á arte, ao desenho, graffiti, etc. Fui para a escola de artes e filme era uma das disciplinas que eu tinha, e comecei a treinar os videoclips, gostei! Fiz alguns videoclips meus mesmo para experimentar e resultou!

Pedro Gomes- E.U.A
P.G: Mas quais foram as condições técnicas em que começou?

H.F: A primeira coisa, o meu escritório era o meu carro, tinha apenas um “Laptop” e uma máquina fotográfica. Era todo o material que eu tinha.

Antónia Jacinto - Luanda
A.J: O seu filme que viria revolucionar o novo cinema angolano. Como anda a produção?

H.F: Neste momento estou muito ligado a PowerHouse, a minha produtora e abrandámos agora um pouco as produções de vídeo, pois para além de ser “vídeo macker”, também sou manager, produtor executivo do Cabo Snoop. Então, onde ele vai eu tenho de ir fazer os negócios, e assim houve vídeos que ficaram um pouco para trás. Mas estão a vir coisas que Angola nunca viu. (risos)

Joana Domingos- França.
J.D: Como anda a sua carreira musical após a morte do seu parceiro?

H.F: Como músico penso que o meu projecto passou a ser um compromisso porque o I.V.M não era só meu parceiro, era meu primo, meu irmão e era do nosso grupo. Só não lançamos o nosso grupo para não “abafar” os nossos próprios músicos. O grupo chamava-se Pesos Pesados porque todos tínhamos mais de 100Kg, neste momento é um compromisso com ele pois ele é que me dava muita força, dizia que tínhamos de cantar e fazer músicas, mas eu queria parar e dedicar-me á produção, mas ele insistia comigo que eu tinha talento. Então por ele eu vou ter de lançar mesmo um trabalho discográfico.

Jorge Tomás - Suíça
J.T: O que você mas lembra do seu amigo I.V.M?

H.F: A maior lembrança que tenho dele foi uma mensagem escrita que ele me enviou. Chateei-me com ele e nós nunca brigámos, eu ligo-lhe para falar do problema e disse que não estava a gostar da situação. Assim que desligo o telemóvel, recebi a mensagem: “ há coisas que um homem não consegue dizer na cara do outro, mas eu vou te dizer meu cota: EU AMO-TE”. Eu nunca vou esquecer. (emocionado)

Nelma Gonçalves - Argélia
N.G: Existe alguma cena ou história engraçada entre vocês que seja divertida e agradável de partilhar com o público?

H.F: Uma das histórias mais engraçadas que temos, por acaso está no youtube, foi num show, nós normalmente íamos de guetto a guetto, bairro a bairro, disco por disco. Eu disse na PowerHouse, eu sou o General e o I.V.M era o brigadeiro. Um dia sentei-me e disse, vamos fazer um golpe de estado artístico e musical em Angola. Vamos conquistar todos os bairros, todas as escolas e todos os colégios. Houve um dia que fomos todos a um guetto lá no “golf”, todo o mundo actuou e os Pesos Pesados tinham de actuar também. Começamos a actuar, o público começou todo a saltar e no meio da euforia começamos a tirar a roupa e mandávamos para o público. Atirei o fio, o relógio, o chapéu, a camisola, tudo para o público foi tão energético que entrámos na onda, isto foi até filmado por um amigo que colocou no youtube. No fim, o espectáculo acabou e nós pensámos: “espera aí, nós mandámos tudo para o público, camisola, etc., como é que vamos para o carro? ”. Como foi um show grande, energético, esquecemos o que estávamos a fazer. A partir daí sempre que temos um show e se atira algo para o público, temos alguém que vai lá logo para receber.

Gaspar Manuel - República Tcheca
G.M: O que você pensou quando despertou e estava vivo depois ter visto o seu carro embater na pedra, capotar e ver seus amigos serem cuspidos do carro?

H.F: Eu perdi os sentidos e a memória, até agora não sei o que se passou 10 minutos antes do acidente. Tudo o que se passou no acidente está apagado, só me lembro de já estar no chão e de estar a ser colocado na carrinha. A primeira coisa que fiz, quando nem sequer tinha dado conta que tinha morrido gente, só me lembro de perguntar ao Cabo Snoop onde estávamos e o que estávamos ali a faze. Logo a seguir colocaram-me na carrinha e pedi ao Cabo Snoop para Orar comigo. A primeira coisa que fiz foi mesmo Orar e agradecer a Deus, mesmo estando meio inconsciente sem saber bem o que estava a acontecer, agradeci a Deus e em seguida cantámos um louvor.

Perguntas do Público

G.M: Passou a dar mais valor a vida?

H.F: Acho que não, até dou menos. Dou mais valor a Deus e menos valor à vida, pois acabei de ver que a vida é descartável, tu podes perder alguém e pensares “a qualquer altura sou eu”. Apenas pergunto a Deus e peço a ele, para me mostrar o que realmente quer comigo. Porque me deixou em vida dessa maneira? Se forem a ver foi quase um milagre ter saído do carro sem nenhum arranhão apenas com um osso deslocado. Mas eu considero um Milagre ter sobrevivido e cada vez respeito mais e agradeço a Deus por mais uma oportunidade que me deu de vida.

G.M: Apesar de ser dessa forma trágica sentiu o quanto Angola está consigo?

H.F: Eu realmente não sabia que éramos assim tão apreciados pelo povo Angolano e senti algo que nunca tinha sentido na minha vida: Camaradagem de várias instituições, de várias pessoas, recebi mensagens de várias pessoas que me deram coragem e todos os dias vou ao facebook e tenho mensagens que me encorajam e onde encontro força. Eu não sabia, até no funeral, todos apoiaram, nem sabia que tínhamos Fã clube com t-shirts da PowerHouse e os músicos também foram bastante solidários connosco. De facto não sabíamos que havia tanta gente que gostava do nosso trabalho daquela forma.

G.M: Quando nasce a sua paixão pelos audiovisuais?

H.F: A música nasceu primeiro em mim, eu sou rapper, faço música desde os meus 11 anos. Em Angola não havia ninguém que fizesse videoclips, os primeiros a fazerem videoclips foram os SSP. Então a partir daquele momento eu quis fazer videoclipes mas não tinha dinheiro para pagar a quem os fazia naquela altura. Então ficou sempre uma preocupação em mim: “eu tenho de fazer o videoclip das minhas músicas”. Sempre fui ligado á arte, ao desenho, graffiti, etc. Fui para a escola de artes e filme era uma das disciplinas que eu tinha, e comecei a treinar os videoclips, gostei! Fiz alguns videoclips meus mesmo para experimentar e resultou!

Pedro Gomes- E.U.A
P.G: Mas quais foram as condições técnicas em que começou?

H.F: A primeira coisa, o meu escritório era o meu carro, tinha apenas um “Laptop” e uma máquina fotográfica. Era todo o material que eu tinha.

Antónia Jacinto - Luanda
A.J: O seu filme que viria revolucionar o novo cinema angolano. Como anda a produção?

H.F: Neste momento estou muito ligado a PowerHouse, a minha produtora e abrandámos agora um pouco as produções de vídeo, pois para além de ser “vídeo macker”, também sou manager, produtor executivo do Cabo Snoop. Então, onde ele vai eu tenho de ir fazer os negócios, e assim houve vídeos que ficaram um pouco para trás. Mas estão a vir coisas que Angola nunca viu. (risos)

Joana Domingos- França.
J.D: Como anda a sua carreira musical após a morte do seu parceiro?

H.F: Como músico penso que o meu projecto passou a ser um compromisso porque o I.V.M não era só meu parceiro, era meu primo, meu irmão e era do nosso grupo. Só não lançamos o nosso grupo para não “abafar” os nossos próprios músicos. O grupo chamava-se Pesos Pesados porque todos tínhamos mais de 100Kg, neste momento é um compromisso com ele pois ele é que me dava muita força, dizia que tínhamos de cantar e fazer músicas, mas eu queria parar e dedicar-me á produção, mas ele insistia comigo que eu tinha talento. Então por ele eu vou ter de lançar mesmo um trabalho discográfico.

Jorge Tomás - Suíça
J.T: O que você mas lembra do seu amigo I.V.M?

H.F: A maior lembrança que tenho dele foi uma mensagem escrita que ele me enviou. Chateei-me com ele e nós nunca brigámos, eu ligo-lhe para falar do problema e disse que não estava a gostar da situação. Assim que desligo o telemóvel, recebi a mensagem: “ há coisas que um homem não consegue dizer na cara do outro, mas eu vou te dizer meu cota: EU AMO-TE”. Eu nunca vou esquecer. (emocionado)

Nelma Gonçalves - Argélia
N.G: Existe alguma cena ou história engraçada entre vocês que seja divertida e agradável de partilhar com o público?

H.F: Uma das histórias mais engraçadas que temos, por acaso está no youtube, foi num show, nós normalmente íamos de guetto a guetto, bairro a bairro, disco por disco. Eu disse na PowerHouse, eu sou o General e o I.V.M era o brigadeiro. Um dia sentei-me e disse, vamos fazer um golpe de estado artístico e musical em Angola. Vamos conquistar todos os bairros, todas as escolas e todos os colégios. Houve um dia que fomos todos a um guetto lá no “golf”, todo o mundo actuou e os Pesos Pesados tinham de actuar também. Começamos a actuar, o público começou todo a saltar e no meio da euforia começamos a tirar a roupa e mandávamos para o público. Atirei o fio, o relógio, o chapéu, a camisola, tudo para o público foi tão energético que entrámos na onda, isto foi até filmado por um amigo que colocou no youtube. No fim, o espectáculo acabou e nós pensámos: “espera aí, nós mandámos tudo para o público, camisola, etc., como é que vamos para o carro? ”. Como foi um show grande, energético, esquecemos o que estávamos a fazer. A partir daí sempre que temos um show e se atira algo para o público, temos alguém que vai lá logo para receber.

Entrevista by: Eddie pipocas (Meu grande amigo)
Revista platina Line Very Happy
Leiam esta grande entrevista

macinto




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AND FUCK YOU MOTHERFUCKERS WILL ALL TAKE IT IN THE ASS...Hochi Fu em Portugal para a platina line FRewSFO

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